Encontro em forma de bate papo e troca de experiências foi promovido no Mercofrio

O intuito foi mostrar como tem funcionado o trabalho do Plano Nacional da Qualidade do Ar Interno. Os convidados acompanharam uma apresentação e discussão dos principais desafios do grupo.

“Queremos levar isso para fora. É uma iniciativada sociedade civil, como cidadãos. Há alguns anos estamos tentando falar com o setor público, através de ministérios mas até hoje não conseugimos fazer com que os governos vissem esse tema como uma prioridade”, afirmou Leonardo Cozak que é engenheiro Civil e Segurança do Trabalho, CEO da Conforlab. Presidente da Brasindoor e PNQAI.

Os primeiros estudos sobre Qualidade do Ar Interno (QAI) tiveram início nos anos setenta com a crise do petróleo, quando a preocupação em reduzir o consumo de energia tornou os edifícios herméticos para não perder parcelas de ar já em temperatura de conforto. Assim, melhorias no isolamento dos edifícios, com a consequentemente redução das taxas de troca de ar entre os ambientes externo e interno, provocaram o que conhecemos como Síndrome dos Edifícios Doentes, reconhecida oficialmente em 1983 pela Organização Mundial da Saúde.

“Na ausência do Estado, como sociedade civil resolvemos nos unir e disseminar na população a importância de cuidar do ar que respiramos, especialmente em ambientes internos que é onde passamos mais de 90% de nosso tempo. Não aprendemos a fazer isso, nem no Brasil e nem no mundo”, acrescentou.