Artigo técnico apresentado no Mercofrio 2022

O adensamento urbano trouxe uma nova realidade da qualidade do ar, matéria prima dos sistemas de climatização, a pandemia provocada pelo SARSCoV-2 mostrou a fragilidade dos dispositivos de controle da qualidade do ar associada as impropriedades da arquitetura de pele de vidro que impede a gestão dos fluxos de ar natural. Este cenário permitiu o ensaio de diversas tecnologias que já se encontravam em aplicações pioneiras advindas do cenário de elevadas taxas de CO2 e presença de particulados PM2,5 e PM1,0 oriundos da evolução dos processos de combustão automotiva. A filtragem mecânica tem suas características de aplicação para material particulado bem conhecidas,

porém mostram-se ineficazes ou dispendiosas para gases, ativos biológicos e partículas finas. Neste contexto avaliamos neste trabalho as rotas úmidas de tratamento do ar, tradicionais no cenário industrial, mas que carecem de aplicações corriqueiras nas instalações de climatização de ambientes internos, em muito, face ao impacto no teor de umidade que incrementa a energia dispendida no sistema. Nossa abordagem mostra que a umidade não é um contaminante, e que tecnologias de refrigeração associada a formulação de soluções liquidas alcalinas asseguram o efetivo controle de

umidade e de contaminantes como vírus e bactérias, bem como a neutralização do ácido carbônico. Incluímos a demonstração gráfica na carta psicométrica do comportamento em sete cidades de regiões do Brasil, e apresentamos os equipamentos típicos de filtragem liquida dinâmica do ar com suas necessidades, como controle de pH, concluindo-se que a filtragem hidrodinâmica se viabiliza quando empregamos periféricos de refrigeração do liquido depurador.

Autores:

Domenico Capulli – domenicocapulli@gmail.com

Veltha Despoluição www.veltha.com.br

Gabriel Manteiga– gabriel.manteiga@outlook.com

Universidade Estadual do Estado do Rio de Janeiro, www.uerj.br

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Redação e coordenação: Marcelo Matusiak